Cerca de 26 mil participantes em atividades do CIA

11 janeiro, 2021

Cerca de 26 mil participantes em atividades do CIA

Ao longo de cinco anos, cerca de 26 mil pessoas participaram em atividades no Centro de Interpretação Ambiental (CIA) da Mealhada. O número seria ainda mais elevado não fosse o cancelamento das atividades, ao longo de grande parte deste ano, devido à pandemia.

O ano começou com a maior afluência de sempre às atividades dinamizadas no CIA, com 862, 630 e 106 participantes em janeiro, fevereiro e março, respetivamente, mas foi travado com o surgimento da pandemia de Covid-19. A atividade foi retomada em julho, mas com grupos bastante reduzidos devido às regras de segurança. No total, participaram nas atividades do CIA, no ano transato, 2146 pessoas. Em 2019, o número de participantes havia sido 6969, em 2018 foram 7251, em 2017 participaram nas atividades 5622 pessoas e em 2016 e 2015 contabilizaram-se 3474 e 520 pessoas, respetivamente.

Os participantes nas atividades desenvolvidas pela CIA são maioritariamente crianças e idosos, não só do concelho da Mealhada como de outros concelhos vizinhos. Neste ano, apesar da distância física, o CIA aproximou-se da comunidade com um novo website, um espaço que  faculta um conjunto de informações sobre o meio ambiente e preservação da natureza e apresenta os recursos pedagógicos, as atividades e o programa que vai sendo desenvolvido ao longo do ano.

Inaugurado em outubro de 2015, o CIA é um espaço lúdico e educativo, equipado com modernos meios audiovisuais e preparado para realizar as mais diversas atividades pedagógicas, desde oficinas diversas, por exemplo as de criação de armadilhas de vespas, ao visionamento de filmes sobre a fauna e a flora, de exposições a conferências. Tirando partido da mancha verde em que se encontra – O Parque da Cidade da Mealhada –, o CIA procura transmitir mensagens usando, sempre que possível, o Parque, seja em jogos de educação ambiental, em percursos de descoberta da natureza ou experiências e desafios de equipas. Todas estas iniciativas são inseridas em espaços temporais específicos, como as tardes de quarta-feira, a Semana da Floresta Autóctone ou as férias escolares, havendo também atividades direcionadas a grupos de escolas e IPSS. Acolhe ainda projetos como o programa Eco-Escolas da Associação Bandeira Azul da Europa e Projeto Rios, da ASPEA – Associação Portuguesa de Educação Ambiental.