O Parque da Cidade resultou da reconversão dos antigos viveiros florestais da Mealhada num espaço de recreio e lazer com várias áreas vocacionadas para atividades ao ar livre. Foi mantida grande parte da mancha arbórea daquela altura à qual foram adicionadas outras espécies ornamentais, conferindo grande diversidade de flora e fauna a este espaço verde com 14ha. Na avenida principal, encontram-se majestosos liquidambares que conferem ao Parque uma palete de cores incríveis, no outono. Percorrendo os múltiplos caminhos encontram-se bosquetes compostos por carvalhos autóctones e exóticos.

Perto do Parque Infantil, encontram-se pequenas manchas de coníferas compostas por pinheiro-bravo e pseudotsugas.

Um pouco por todo o lado há conjuntos de outras resinosas de pinheiros, ciprestes e cedros. Ao caminhar pelo parque, são múltiplos os aromas que se podem sentir graças à presença de espécies aromáticas e medicinais, como a tília, o loureiro, alfazema, o rosmaninho e o alecrim.

A presença de matagais confere abrigo e alimento aos animais e é graças a estes espaços que há uma grande diversidade faunística.

As glicínias e vinha-virgem, nas pérgolas, conferem fortes aromas e garantem a presença de vários insetos que buscam o néctar destas flores.

Neste espaço verde urbano, podem encontrar-se várias árvores de fruto, algumas que já existiam e foram mantidas e outras que foram plantadas recentemente, conferindo abrigo e alimento a muitos animais.

De destacar a presença de vários exemplares de duas das espécies protegidas por lei, em Portugal: o sobreiro e o azevinho. Nos últimos anos, tem havido um reforço na plantação de espécies ornamentais, uma das espécie escolhida trata-se de um fóssil vivo, a Ginkgo biloba.